enviado pelo amigo Silvio L. How to kill rats with beans -study/ link of the UFPEL-UNIVERSITY OF PELOTAS-
Veneno ecológico para matar ratos
UTILIDADE PÚBLICA VENENO ECOLÓGICO PARA MATAR RATOS.
Vivendo e aprendendo... Método usado por criadores de pássaros. COMBATENDO OS RATOS
Mudei-me há poucos meses para o primeiro andar de um prédio e, como todo paulistano, estou sendo vítima desses indesejáveis hóspedes. Pergunta daqui, pergunta dali... uma amiga me disse que feijão triturado matava ratos, mas não detalhou porque... fui pesquisar e descobri esse estudo da Universidade Federal de Pelotas (vide abaixo o link deste post). É FATO ! Como fazer: Pegue uma xícara de qualquer feijão cru (sem lavar mesmo), coloque no multiprocessador, ou liquidificador (SEM ÁGUA) e triture até virar uma farofinha bem fininha, mas sem virar totalmente pó. Onde colocar: Coloque em montinhos (uma colher de chá) nos cantos do chão, perto das portas, e janelas (sim eles escalam as janelas), atrás da geladeira, atrás do fogão, atrás de tudo ! O que acontece: No arquivo do link consta o detalhamento técnico, mas esmiuçando em português claro...: o rato come essa farofinha, dilicia... nhami nhami... mas ele não tem como digerir o feijão (cru), por falta de substâncias que digerem feijão cru, causando assim um envenenamento natural por fermentação. Resumindo: a rataiada morre em até 3 dias.
DETALHE IMPORTANTE: Ao contrário dos tradicionais venenos (racumim, por ex) o rato morre e não contamina animais de estimação e por sua vez morrem por terem comido o rato envenenado. E a quantidade de feijão que ele ingeriu e morreu é insuficiente para matar um cão ou gato, mesmo porque estes gostam de MATAR pra comer... mas morto eles não comem. Se tiver crianças pequenas (bebês) ainda em período de engatinhamento,
que colocam tudo na boca, não faz mal algum, pois o feijão para o ser
humano, mesmo cru é digerido. NÃO TEM CONTRA-INDICAÇÃO
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http://www.ufpel.tche.br/faem/agrociencia/v1n1/artigo2.pdf (abaixo um resumo do estudo) |
VALOR NUTRICIONAL DE FEIJÃO ( Phaseolus vulgaris, L.),CULTIVARES RICO 23, CARIOCA, PIRATÃ-1 E ROSINHA-G2 Apesar do conhecimento de que o feijão cru causava morte de animais de laboratório, somente em 1944, Bowman e/ou Ham e Sandstedt, detectaram a presença de anti-tripsina em feijão comum. Tal substância apresentava efeito retardatório sobre o crescimento de ratos, tornando-se inativa pelo tratamento térmico. Borchers et alii (1947), fizeram a primeira investigação sistemática sobre a anti-tripsina em leguminosas.Wagner e Riehm (1967), purificaram e caracterizam parcialmente o inibidor da tripsina em feijão comum, com 23.000 de peso molecular, sendo que a reação estequiométrica com a tripsina é instantânea e irreversível, formando um composto estável. A presença de fito-hemaglutinina ou lectina em feijão comum foi detectada em 1908 por Landsteiner e Kaubitschek, que observaram o efeito aglutinante dessa substância sobre os glóbulos vermelhos do sangue de vários animais. Reforçando essas observações, Rigas & Osgood (1955), Jaffé & Gaede (1959), Hanovar et alii e Kakade & Evans (1965), mostraram um efeito inibitório do crescimento de ratos alimentados com dietas contendo proporções de lectinas de feijão comum. Jaffé (1968), sugeriu que a ação das lectinas deve ser a de combinar-se com as células da parede intestinal e, assim, interferir com a absorção dos nutrientes. Sharon & Liss (1972), bem como Liener (1966 e 1976), referiram que, embora as propriedades físicoquímicas e biológicas da antitripsina e das lectinas sejam diferentes, essas substâncias mostram o efeito comum de diminuir o crescimento de animais jovens, influenciando a digestibilidade e a utilização metabólica dos nutrientes. Diversos estudos, Bressani et alii (1963), Pant & Tulsiani (1969) e Antunes & Markakis (1977), mostraram que ratos alimentados com dieta contendo feijão autoclavado apresentam pequeno crescimento, enquanto que a mesma dieta, quando suplementada com metionina resulta num desenvolvimento comparável com o da dieta contendo caseína como proteína padrão. A disponibilidade biológica da metionina é baixa segundo Evans et alii (1974) e Sgarbieri (1978), pois cerca de 49% da mesma é excretada nas fezes, como parte das proteínas não digeridas No estudo "in vivo" a toxicidade dos feijões foi extremamente elevada, provocando letalidade total dos ratos alimentados com dieta contendo feijão cru num intervalo de 2 a 9 dias, Tabela 4. Bressani et alii (1963) e Kakade & Evans (1965), estudaram a letalidade de ratos alimentados com outras cultivares e também constataram essa enorme toxicidade. A toxicidez aguda do feijão cru não parece ser devida, exclusivamente, a ação dos agentes antinutricionais, antitripsina e lectina uma vez que outros, altamente tóxicos, ainda não identificados, podem estar presentes, contribuindo para o efeito tóxico total. Esses compostos desconhecidos podem ser altamente termolábeis, pois tratamento térmico brando, insuficiente para eliminar os antinutricionais identificados, diminui a toxicidez aguda, melhorando o valor biológico das proteínas da dieta, Antunes (1979 CONCLUSÕES Os resultados permitem concluir que as cultivares de feijão estudadas, se administradas cruas, são altamente tóxicas, provocando letalidade nos ratos do ensaio biológico, num período extremamente curto. O cozimento melhora a digestibilidade do feijão,tanto "in vitro" como "in vivo", sem atingir 70%.
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