domingo, 17 de agosto de 2008

Estão de olho na Amazônia...brasileiro leia e entenda.



As ONGs
Luiz Stefano Schirrmann
O papel social das ONGs releva-se ao terceiro setor; nem é governamental, nem é privado.


Na verdade as ONGs são um fenômeno que nasceu no âmbito internacional, logo se posicionando como terceiro setor, ou seja, se interpôs exatamente na lacuna entre os Governos das Nações e os Órgãos Intergovernamentais.


Assim, elas nasceram da necessidade de um elo permanente de intermediação rápido e informal eA razão de toda essa invocação sobre as ONGs é para demonstrar que não existem regras claras, nem controle governamental sobre as atividades delas, nem sobre os fundos que gerem, nem sobre a procedência deles, os fundos, nem delas, as ONGs, nem sobre a identidade dos participantes, enfim, um “coffin corner" absoluto entre as máquinas governamentais nacionais e os órgãos intergovernamentais.

Pronto! Logo elas encontraram um ponto de sustentação e uma incubadora, de onde passaram ao papel de intermediação informal e descompromissada entre as partes e, conseqüentemente, conseguiam aproximá-las e realmente aceleraram os processos e os ajustes de Governo a Governo, de Governo a Organizações Mundiais como a ONU, a OTAN, etc., de Organizações Mundiais e blocos econômicos, como a NAFTA, a ALCA, o MERCOSUL, a UNIÃO EUROPÉIA, o PACTO ANDINO, o CARICOM, a SADC, a ASEAN, a CEI, o EFTA e a ALADI e outros, inclusive interpondo-se no inter-relacionamento dos blocos entre si, e assim encontraram um espaço e uma razão para existirem.

Logo o exemplo foi seguido à exaustão. Nasceram e se multiplicaram em todos os níveis dos Governos e em todas as atividades civis. Hoje é, certamente, o terceiro setor social da humanidade; nem governamentais, nem privados.


A lógica é que elas não precisam prestar contas a ninguém. Os recursos são drenados até elas, que nem sempre cumprem com o seu papel social, e exatamente por isso, se tornam ótimos covis para o crime organizado - até para porão negro do próprio Estado.


O governo gosta muito disso, porque, enfim, ele simplesmente repassa o dinheiro. Se o objetivo não for alcançado não é culpa dele. Ele fez a sua parte e pagou pelo serviço e a culpa pela não execução é da ONG encarregada. E, como Pilatus apenas “lava as mãos”.


A razão de toda essa invocação sobre as ONGs é para demonstrar que não existem regras claras, nem controle governamental sobre as atividades delas, nem sobre os fundos que gerem, nem sobre a procedência deles, os fundos, nem delas, as ONGs, nem sobre a identidade dos participantes, enfim, um “coffin corner absoluto”.


A razão de toda essa reflexão sobre ONGs e pessoas é para simplesmente chegar à questão fundamental de tudo: “A AMAZÔNIA”, que merece que cada brasileiro individualmente lute e chore por ela.
Vê-se que no nordeste brasileiro têm-se mais de 14 milhões de brasileiros desnutridos, passando fome e sede. Na África a situação é semelhante ou pior. São pessoas morrendo em condições de extrema miserabilidade.
A fome é tanta que, como dizem os sertanistas, até os “ratos sumiram" e tomar água é luxo. Na maioria das vezes apenas “encharcam” a língua ou lambem a umidade.
E as ONGs onde estão?
E a “solidariedade humana”, grande chavão usado a exaustão, e que tanto moralizam, apregoam e defendem; para onde foi toda essa nobreza de sentimentos?
E a ajuda humanitária, que é o lema principal e o ponto de convergência das massas em torno delas, as ONGs, onde está?
Afinal o que se passa?
Sinceramente não estou entendendo nada!
Por que na Etiópia, na Somália, no Nordeste brasileiro, onde existem mais de 100 milhões de desnutridos, famintos e sedentos elas não existem, ou são poucas, ou são raras. As ONGs nacionais ou internacionais perderam o interesse na ajuda humanitária?
Por que mais de 350 ONGs internacionais se engalfinham na AMAZÔNIA, na pretensa defesa humanitária de apenas 350 mil índios, “que não são famintos, não são desnutridos, e nem passam sede e ou precisam de ajuda”? Tudo fazem em manifesto detrimento de mais de 100 milhões de vidas disperdiçadas dia-a-dia pela fome, pestes, doenças, sede, pela indignidade humana e pela falta do elementar do direito de assistência e do direito a vida.

Por que as ONGs internacionais vêm exigir aqui dentro tudo aquilo para o qual foram incompetentes para fazer em seus próprios países?
Por que os nossos políticos não têm o interesse patriótico para agirem a luz dos fatos? Será que não conseguem raciocinar com os bolsos vazios?
Tudo se resume no fato da AMAZÔNIA ser diferente de tudo.
Lá tem: ouro, cassiterita, tantalita, nióbio (do qual tanto depende o programa espacial dos Estados Unidos e Rússia, por ser essencial em face da sua formidável resistência à pressão e à temperatura).
Lá tem um dos maiores lençois petrolíferos do mundo, e uma das maiores reserva de gás natural do planeta, sem falar nas maiores jazidas de manganês, ferro, xisto do planeta.
Tem, na Reserva Raposa Serra do Sol em Roraima (e por isso todos os interesses inconfessos, disfarçados e manipulações a índios e a políticos canibais) a maior mina de ouro a céu aberto do mundo, (suficientemente capaz de desestabilizar o mercado mundial do metal; e todos sabem que é dele que depende o lastreamento de qualquer moeda internacional. O ouro é quem sustenta as moedas no mundo – e um derrame do metal poderia gerar uma catástrofe jamais pensada pelos economistas; e, inclusive, se trata de um mercado dominado pela Inglaterra – que secularmente o regula e não se dispõe a perdê-lo).
Temos na Amazônia, também, o diamante (fartos e inexplorados também na Raposa Serra do Sol), as esmeraldas, os rubis, o cobre, o zinco, a prata.
Temos lá a maior biodiversidade do planeta (o que pode gerar grandes e bilionários lucros aos laboratórios estrangeiros) e outras inúmeras riquezas, como o látex a madeira, enfim, flora e fauna, a água doce (onde 20% das reservas mundiais estão aqui, e que num futuro muito próximo será razão de guerras, como hoje é o petróleo e no passado foram as especiarias).
Enfim, é incomensurável a riqueza mineral lá existente.
Só para se ter idéia da grandiosidade dos números, que obviamente cintilam aos olhos vidrados dos predadores, veja a reportagem abaixo:
“Em recente curso na Escola Superior de Guerra, ficou claro para os participantes que o Brasil tem a mais rica área do planeta. Especula-se no mercado internacional que ela valha três trilhões de dólares. “Porém, se fosse regulamentada sua exploração, industrialização e comercialização, o valor chegaria a algo em torno de 33 trilhões de dólares.” [2] “14/3/2007 - 10h02min. (Obviamente isso é bem diferente do que disse um dos fundadores da ONG Cool Earth, o empresário Johan Eliasch, investigado pela Agência Brasileira de Inteligência – ABIN, onde declarou em palestras a investidores europeus que seriam necessários 50 bilhões de dólares para a compra da Amazônia.)

Estamos sendo invadidos por estrangeiros que em seus países de origem lutam contra a imigração e, inclusive recusam o desembarque de brasileiros, que constantemente são extraditados sem razão convicente, enquanto que, por outro lado, suas ONGS atraídas ao esbulho em nosso território

E o nordeste não tem nada disso; nem água tem por lá. Por isso não há ONGs estrangeiras ajudando ou tentando ajudar os famintos realmente necessitados.Tente entender! Há mais ONGs estrangeiras, indigenistas e ambientalistas na Amazônia brasileira do que em todo o continente africano, que sofre com a fome, a sede, as guerras civis, as epidemias, a AIDS, o Ebola, os massacres e as minas terrestres.
Na África e no Nordeste não tem ninguém, mas lá na AMAZÔNIA se amontoam transvertidos de missionários, ou de bisonhos caçadores de borboletas (com o Dirceu Borboleta em O Bem Amado), que de borboletas não entendem nada, porque, ou são geólogos, ou botânicos, ou físicos,...E agora uma pergunta que não se cala: Você não acha isso, no mínimo, muito suspeito?

O nordeste brasileiro e a África não têm riquezas, por isso lá não há ONGs estrangeiras ajudando famintos; logo cai por terra o dito espírito da solidariedade. Baboseiras que encobrem ilicitudes inconfessáveis.
Tente entender isso, principalmente num momento em que a comunidade internacional questiona a soberania da Amazônia.
É uma reflexão deveras interessante!
Tudo isso é muito interessante; muito, muito!
E agora, qual é a tua opinião sobre as ONGs?

A AMAZÔNIA AGRADECE