terça-feira, 19 de agosto de 2008

COCA COLA ZERO e um brasileiro !





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Um país que não prestigia seus talentos
não vai chegar a lugar algum,
não terá futuro.


"Pois veja só mais essa e saiba que não é só no futebol que exportamos talentos:
A Coca-Cola levou 25 anos em intrincadas pesquisas secretas para desenvolver a Coca Zero,
hoje um tremendo prodígio em vendas. O maior sucesso da empresa em 40 anos!
Mas e o que o sucesso de uma das maiores multinacionais do mundo tem a ver com o pobre Brasil
desperdiçar talentos?
Voce sabia? o pesquisador Master do projeto Coca Zero, o cérebro por trás do sucesso,
um cara super valorizado e comemorado pelos súditos de Mister Bush é um tal de doctor Silva.
Só pode ser brasileiro com esse nome né? e se eu lhe disser que o primeiro nome dele é Raimundo?
e nordestino, bichim! Pois é, o cara atende por doctor Raimundo Alves da Silva,
nascido no sertão seco e sofrido do Ceará!
Vale a pena conhecer sua incrível história que aqui resumo, com alguns floreios, confesso, de uma
entrevista dele numa revista americana:
A cidade natal de nosso doutor Raimundo é uma tal de Arneiroz (Arnei o que? quem ouviu falar?).
Ela fica no alto sertão cearense, conhecido lá como região dos Inhamuns, 400 km ao sudoeste da capital Fortaleza. Lugarzinho longe de tudo, um poeiral danado e de muita miséria. Quando ele nasceu, há 45 anos,
Arneiroz tinha só 6 anos que havia se emancipado do município de Tauá (importantíssimo saber,
um pouco de cultura pros brô!). Não tinha quase nada em Arneiroz da civilização tecnológica.
Coca-Cola só tinha em Tauá!
A família Silva morava na zona rural, em um sítio distante da cidade (ou era vila?),
de colégio, posto de saúde e tudo o mais. Na casinha da família não havia nem luz, água encanada,
O pai de nosso gênio se mandou de lá fugindo da seca para São Paulo (sempre Sampa, meu!). Somente depois de algum tempo e de arranjar emprego numa obra (depois, melhor de vida foi porteiro)
e conseguir um barraco, trouxe a mulher (com o maior barrigão, claro) e mais cinco filhos.
O da barriga morreu no caminho e o Raimundim, seu nome familiar, era o mais novo, o caçula.
Portanto o nosso herói aqui foi um pau de arara!
Quando chegou em Sampa, com seis anos, ele já era meio assim auto-didata.
Praticamente se alfabetizara sozinho, já que pouco conseguia ir à escola no sertão, porque ficava
muito longe de casa e o 'fusca' da família, um jumento, morrera de fome e sede na seca.
A mãe era analfabeta e o pai quase, mas mesmo assim, naquele tempo, cuidava só da roça,
da sobrevivência, não tinha tempo para ensinar os moleques barrigudinhos (de verme).
'Raimundim', 'caba da peste', teve que trabalhar e estudar ao mesmo tempo desde criança...
um sacrifício danado! Ele, na entrevista, cita agradecido ao pai, pobre mas trabalhador
e dedicado à família e que em São Paulo fez muitos sacrifícios para que nosso dedicado Raimundim estudasse
e se formasse (como ele diz: 'e virasse gente'). Esforçado, persistente, 'inteligente da gota',
dedicado ao extremo e outros adjetivos mais, ele conseguiu passar no vestibular para a Química da USP
e a partir daí decolou! Após graduar-se, conquistou uma bolsa de uma ONG para pós-graduação em Campinas,
depois outra para mestrado, seguida de doutorado no famoso Massachusetts Institute of Technology, nos States.
Aí os gringos conheceram o 'danadim'! Viram logo que ele era uma mina.
Claro que não deixaram mais o doctor Silva voltar para a terra dos impostos altos
com baixa qualidade de serviços públicos, ensino ruim., saúde de b., políticos ...
Foi contratado pela Coca em Atlanta e lá fez uma ascendente e brilhante carreira.
É hoje um nome tremendamente respeitado e valorizado no meio acadêmico, tecnológico
e científico dos Estados Unidos. É o cara!
É uma história bonita, de sucesso e digna de exemplo a desse cearense danado da molesta!.
Quando beber uma Coca Zero, lembre-se que seu alquimista inventor foi um brasileiro,
nascido bem pobre, fugido da seca, que venceu por esforço próprio."








Veja também em setembro design diferentes e exclusivos de Coca - Cola.


Enviado pelo amigo Silvio L.