quarta-feira, 30 de dezembro de 2009

Verão e o "veraneio" no sul do Brasil -como é...

enviado pelo amigo Luiz F. G.

VERANEIO NO R. G. DO SUL
Para conhecimento nacional e reconhecimento regional:


Está chegando o verão e com ele o veraneio, como chamamos aqui no Sul.


Não sei se vocês, de outros Estados, mas temos o mais fantástico litoral do País: de Torres ao Chuí, uma linha reta, sem enseadas, baias, morros, reentrâncias ou recortes. Nada!
Apenas uma linha reta, areia de um lado, o mar do outro.
Torres, aliás, é um equívoco geográfico, contrário às nossas raízes farroupilhas e devia estar em Santa Catarina.
Característica nossa, não gostamos de intermediários.
Nosso veraneio consiste em pisar na areia, entrar no mar, sair do mar e pisar na areia.
Nada de vistas deslumbrantes, vegetações verdejantes, montanhas e falésias, prainhas paradisíacas e outras frescuras cultivadas aí para cima.
O mar gaúcho não é verde, não é azul, não é turquesa.
É marrom!
Cor de barro iodado, é excelente para a saúde e para a pele!

E nossas ondas são constantes, nem pequenas nem gigantes, não servem para pegar jacaré ou furar onda. O solo do nosso mar é escorregadio, irregular, rico em buracos. Quem entra nele tem que se garantir.
Não vou falar em inconvenientes como as estradas engarrafadas, balneários hiper-lotados, supermercados abarrotados, falta de produtos, buzinaços de manhã de tarde e de noite, areia fervendo, crianças berrando, ruas esburacadas, tempestades e pele ardendo, porque protetor solar é coisa de fresco e em praia de gaúcho não tem sombra. Nem nos dias de chuva, quase sempre nos fins-de-semana, provocando o alegre, intermitente, reincidente e recorrente coaxar dos sapos e assustadoras revoadas de mariposas.
Dois ventos predominam, em nosso veraneio: o nordeste – também chamado de nordestão – e o sul, cuja origem é a Antártida.
O nordestão é vento com grife e estilo... estilo vendaval.
Chega levantando areia fina que bate em nosso corpo como milhões de mosquitos a nos pinicar. Quem entra no mar, ao sair rapidamente se transforma no – como chamamos com bom-humor – veranista à milanesa. A propósito, provoca um fenômeno único no universo, fazendo com que o oceano se coloque em posição diagonal à areia: você entra na água bem aqui e quando sai, está a quase um quilômetro para sul. Essa distância é variável, relativa ao tempo que você permanecer dentro da água.
Outra coisa: nosso mar é pra macho!
Água gelada, vai congelando seus pés e termina nos cabelos. Se você prefere sofrer tudo de uma vez, mergulhe e erga-se, sabendo que nos próximos quinze minutos sua respiração voltará ao normal: é o tempo que leva para recuperar-se do choque térmico.
Noventa por cento do nosso veraneio é agraciado pelo nordestão que, entre outras coisas, promove uma atividade esportiva praiana, inusitada e exclusiva do Sul: Caça ao guardassol. Guardassol, você sabe, é o antigo guarda-sol, espécie de guarda-chuva de lona, colorida de amarelo, verde, vermelho, cores de verão, enfim, cujo cabo tem uma ponta que você enterra na areia e depois senta embaixo, em pequenas cadeiras de alumínio que não agüentam seu peso e se enterram na areia.
Chega o nordestão e... lá se vai o guardassol, voando alegremente pela orla e você correndo atrás. Ganha quem consegue pegá-lo antes de ele se cravar na perna de alguém ou desmanchar o castelo de areia que, há três horas, você está construindo com seu filho de cinco anos.
O vento sul, por sua vez, é menos espalhafatoso. Se você for para a praia de sobretudo, cachecol e meias de lã, mal perceberá que ele está soprando. É o vento ideal para se comprar milho verde e deixar a água fervente escorrer em suas mãos, para aquecê-las.
Raramente, mas acontece, somos brindados com o vento leste, aquele que vem diretamente do mar para a terra. Aqui no Sul, chamamos o vento leste de ‘vento cultural’, porque quando ele sopra, apreendemos cientificamente como se sentem os camarões cozinhados ao bafo.
E, em todos os veraneios, acontece aquele dia perfeito: nenhum vento, mar tranquilo e transparente, o comentário geral é: “foi um dia de Santa Catarina, de Maceió, de Salvador” e outras bichices. Esse dia perfeito quase sempre acontece no meio da semana, quando quase ninguém está lá para aproveitar. Mas fala-se dele pelo resto do veraneio, pelo resto do ano, até o próximo verão.
Morram de inveja, esta é outra das coisas de gaúcho!
Atenta a essas questões, nossa indústria da construção civil, conhecida mundialmente por suas soluções criativas e inéditas, inventou um sistema maravilhoso que nos permite veranear no litoral a uma distância não inferior a quinhentos metros da areia e, na maioria dos casos, jamais ver o mar: os famosos condomínios fechados.
A coisa funciona assim: a construtora adquire uma imensa área de terra (areia), em geral a preço barato porque fica longe do mar, cerca tudo com um muro e, mal começa a primavera, gasta milhares de reais em anúncios na mídia, comunicando que, finalmente agora você tem ao seu dispor o melhor estilo de veranear na praia: longe dela. Oferece terrenos de ponta a ponta, quanto mais longe da praia, mais caro é o terreno. Você vai lá e compra um.
Enquanto isso a construtora urbaniza o lugar: faz ruas, obras de saneamento, hidráulica, elétrica, salão de festas comunitário, piscina comunitária com águas térmicas, jardins e até lagos e lagoas artificiais onde coloca peixes para você pescar. Sem falar no ginásio de esportes, quadras de tênis, futebol, futebol-sete, se o lago for grande, uma lancha e um professor para você esquiar na água e todos os demais confortos de um condomínio fechado de Porto Alegre, além de um sistema de segurança quase, repito, quase invulnerável.
Feliz proprietário de um terreno, você agora tem que construir sua casa, obedecendo é claro ao plano-diretor do condomínio que abrange desde a altura do imóvel até o seu estilo.
O que fazemos nós, gaúchos, diante dessa fabulosa novidade? Aderimos, é claro.
Construímos as nossas casas que, de modo algum, podem ser inferiores às dos vizinhos, colocamos piscinas térmicas nos nossos terrenos para não precisar usar a comunitária, mobi lia mos e equipamos a casa com o que tem de melhor, sobretudo na questão da tecnologia: internet, TV à cabo, plasma ou LCD, linhas telefônicas, enfim, veraneamos no litoral como se não tivéssemos saído da nossa casa na cidade.


Nossos veraneios costumam começar aí pela metade de janeiro e terminar aí pela metade de fevereiro, depende de quando cai o Carnaval. Somos um povo trabalhador, não costumamos ficar parados nas nossas praias.
Vamos para lá nas sextas-feiras de tarde e voltamos de lá nos domingos à noite. Quase todos na mesma hora, ida e volta.
É assim que, na sexta-feira, pelas quatro ou cinco da tarde, entramos no engarrafamento. Chegamos ao nosso condomínio lá pelas nove ou dez da noite. Usufruímos nosso novo estilo de veranear no sábado – manhã, tarde e noite – e no domingo, quando fechamos a casa.
Adoramos o trabalhão que dá para abrir, arrumar e prover a casa na sexta de noite, e o mesmo trabalhão que dá no domingo de noite.
E nem vou contar quando, ao chegarmos, a geladeira estragou, o sistema elétrico pifou ou a empregada contratada para o fim-de-semana não veio.
Temos, aqui no Sul, uma expressão regional que vou revelar ao resto do mundo:
-Graças a Deus que terminou esta bosta de veraneio!

Paulo Wainberg
(Sou gaúcho de Porto Alegre e libriano, se é que isso tem alguma relevância, ganho a vida material como advogado e usufruo a vida de verdade como escritor. Livros publicados são dez, os mais recentes: Nem tudo é podre no reino do lixo (romance, Ed. Mercado Aberto), A mãe judia o gênio cibernético e outras histórias (crônicas e contos, Ed. AGE) e Os malditos (romance, Ed. Bertrand). No prelo, a sair em breve, Um outro vagabundo toca em surdina (crônicas, WS Editora). Adoro escrever crônicas, costumo dizer que é quando consigo ser um personagem de mim mesmo, entende? Você não está interessado no meu estado civil, na minha idade e no número do meu CPF. Se quiser saber não tem problema, pergunte que eu conto. Não tenho livro de cabeceira, porque não tem cabeceira na minha cama. O meu domingo perfeito será quando eliminarem as segundas-feiras e o meu sonho de consumo é inconfessável. Eu me acho bonito, sensual, inteligente e modesto e daqui a dez anos não tenho a menor idéia do que estarei fazendo. Sabe o que me tira do sério? Uma boa piada e meu herói da adolescência foi meu pai, mas só descobri isso muitos anos depois. É isso. FONTE: http://www.germinaliteratura.com.br/2008/paulo_wainberg.htm )

O que eu quero lembrar em 2010 ...e para sempre!



Muitas vezes passamos um longo tempo de nossas vidas correndo desesperadamente atrás de algo que desejamos, seja um amor, um emprego, uma amizade, uma casa, etc.


Muitas vezes a vida usa símbolos, acontecimentos que são sinais para que possamos entender que, antes de merecer aquilo que desejamos, precisamos aprender algo de importante, precisamos estar prontos e maduros para viver determinadas situações.


Se isto está acontecendo na sua vida, pare e reflita sobre a seguinte frase: "Não corra atrás
das borboletas.Cuide de seu jardim, e elas virão até você!"

Devemos compreender que a vida segue seu fluxo e que esse fluxo é perfeito.
Tudo acontece no seu devido tempo.

Nós seres humanos é que nos tornamos ansiosos e estamos constantemente querendo
"empurrar o rio".
O rio vai sózinho, obedecendo o ritmo da natureza.


Se passarmos o tempo todo desejando as borboletas e reclamando porque elas não se
aproximam da gente, mas vivem no jardim do nosso vizinho, elas realmente não virão.


Mas se nos dedicarmos a cuidar do nosso jardim, a transformar o nosso espaço (nossa
vida) num ambiente agradável, perfumado e bonito, será inevitável...

As borboletas virão até nós.
Dê o que você tem o melhor e a vida lhe retribuirá...!

" Quando estiveres deprimido, pensando que nada em sua vida está dando certo, pense
se você esta seguindo o caminho certo, reveja seus atos e atitudes, olhe para o seu jardim,
cultive-o, e verás que para que as borboletas venham até você só depende do seu esforço."


( não sei quem escreveu...mas é muito legal, não é?)

terça-feira, 29 de dezembro de 2009

Jogando "Need for Speed" no PC, com um volante feito em casa...Control your pc with the webcam...

Um programa de computador que permite você jogar videogames com qualquer objeto
que você criar ou quiser da sua casa...Veja o vídeo :

It´s a "Wii" for everyone, any Cam and free ! See the video below:




understand seeing the link / entenda melhor assistindo o link :

http://www.camspace.com/

sexta-feira, 25 de dezembro de 2009

segunda-feira, 21 de dezembro de 2009

muitos não voltarão...infelizmente todo o ano a mesma coisa!

Feriados de Natal e Fim de ano.Muitos vão perder e tirar a vida por imprudência
por acreditar que estão numa excelente máquina importada,ou por lembrar
tarde demais que o limite ficou lá trás na última curva.
A Polícia Rodoviária Federal informou que foram 455 mortes e 8882 acidentes nas estradas
do Brasil.
Informação de jan/2010.


Se for dirigir no feriado...não beba!

Se for dirigir no feriado, vá numa velocidade que seu anjo da guarda consiga
acompanhá-lo...


Não esqueça que carros são peças mecânicas e não são infalíveis.


Fazendo a sua parte, você salva a sua vida e poupa a dos outros também.




Lembre-se destas imagens quando passar do limite, quando ultrapassar outro
veículo ou se beber nas festas que precise dirigir algum veículo!


































Queremos você inteiro e visitando o blog !

Take care don´t drink and drive!





domingo, 20 de dezembro de 2009

Uma Ferrari bate feio...No chance for this Ferrari...

Vídeo enviado da China por e-mail pelo amigo Rogério P.

SUA CASA PELA TEORIA DA RELATIVIDADE

Enviado pelo amigo Luiz F.G.

Sua casa vista por você - your house seen by you

sua casa vista pelo comprador - your house seen by the buyer

sua casa vista pelo banco - your house seen by the bank

sua casa vista pelo avaliador - your house seen by the evaluator

sua casa vista pelo governo - your home seen by the government

Alô,Chuck...