A pena não sabe o que deverá escrever.
O pincel não sabe o que deverá pintar.
Do mesmo modo, quando Deus se serve de uma criatura,
para fazer surgir uma obra sua,
ela não sabe aquilo que deve fazer.
É um instrumento.
E os instrumentos de Deus em geral têm uma característica: a pequenez, a fragilidade...
“a fim de que nenhuma criatura se possa vangloriar diante de Deus”.
Enquanto o instrumento se move nas mãos de Deus,
ele o forma com mil expedientes dolorosos e alegres.
Assim torna-o sempre mais idóneo para o trabalho que deve fazer.
Até que, pode dizer com autoridade: eu nada sou, Deus é tudo.
Chiara Lubich